24 Mil pessoas no Sabado e 15 mil pessoas no Domingo, esse foi o público total do Maquinaria Festival 2009, que foi realizado no ultimo final de semana, dias 07 e 08, em São Paulo, na Chácara do Jockey. O evento foi um sucesso e o Maquinaria Festival 2010 esta confirmado e ira trazer bandas conceituadas no cenario internacional de volta a terras tupiniquins.
Estive com alguns amigos para conferir o evento no dia 07, principalmente Deftones, que era a banda que nos levou a desembolsar uma grana com ingresso e excursões, as atrações para Sabado foram a seguintes:
Palco Principal:
15h - Nação Zumbi
16h20 - Sepultura
17h40 - Deftones
19h30 - Jane´s Addiction
21h30 - Faith No More
Palco MySpace
14h30 - Stevens
16h - Comodoro
17h20 - Sayowa
19h - Maldita
21h - Brothers of Brazil
Chegamos cedo e pegamos grade na pista! Mas nem tudo são flores, havia uma pista premium, que ficava muito mais proxima do palco do que a pista em que fomos, não tinhamos dinheiro para desembolsar 400 reais num ingresso salgado para a pista premium. Logo começou o primeiro show do palco principal: a banda brasileira Nação Zumbi, com seu mangue beat envolvente, um show com uso de vários instrumentos, além de musicas clássicas como ''Meu Maracatu Pesa uma Tonelada'', ''Blunt of Judah'' e ''Quando a Maré Encher'', fizeram o publico viajar no som dos caras. Lúcio Maia, o guitarrista, foi quem impulsionou o resto da banda e fez o publico presente pular e agitar sem parar. Devo confessar que a banda pernambucana me surpreendeu, muito bom show, quando tiver a oportunidade de assistir novamente a um show deles não irei pensar duas vezes. Jorge du Peixe e companhia se despediram com o dever comprido de abrir o festival, e o dia estava só começando !!
Sem demorar muito para arrumar os intrumentos, o Sepultura chegou quebrando tudo e também fez uma apresentação formidável no Maquinaria, com musicas do seu ultimo album, A-lex e também grandes sucessos, como Territory, Refuse/Resist, Sepulnation e Roots Bloddy Roots. Quando começaram a tocar a Roots, imaginavamos que Chino Moreno iria aparentar no palco para cantar a musica com Derrick e banda, mas isso de fato não aconteçeu, mas ja fiquei feliz ao ouvir ''Convicted in Live, uma das minhas preferidas da banda.
Sepultura acabou e logo chegou a hora da banda mais aguardada do dia, (pelomenos para mim e meus amigos) Deftones ja chegou quebrando tudo com a nova musica deles, ''Rocket Skates'', do novo album, Eros, que esta para ser lançado ano que vem, como nosso amigo Sérjaum ja adiantou. Passada ''Rocket Skates'', surgiram varias musicas classicas para quem conheçe o som da banda: começando pela musica ''Lotion'', que surpreendeu a todos nós, ja que Chino e companhia não costuma toca-lá nos shows, logo depois My Own Summer, Feiticeira, Be Quiet and Drive dentre várias fizeram todos agitar e acabou com nossas vozes. Os momentos marcantes do show foram vários, mas destaco ''Knife Party'', ''Headup'' e ''Change'', algumas de minhas preferidas da banda. Porém, o apice veio com a faixa ''Hexagram'', onde Chino desceu do palco para cantar com o público, deixando o pessoal da segurança preocupado hahaha.
A voz de Chino estava no ponto, deu o melhor de si em musicas como ''Root'', ''Headup'', ''Elite'' e a própria ''Hexagram''. Por fim, encerraram o show com a ''7 Words''. Senti falta de 3 musicas essenciais: Minerva, Back to School e principalmente ''Digital Bath''.
A grande missão foi completada, então fomos até a praça de alimentação comermos, e participamos de uma verdadeira ''Knife Party'', em qual um Cachorro-Quente basico e um hamburguer requentado no microondas custavam R$ 6 reais, um dos pontos negativos do evento, comemos e fomos ao palco Myspace para observar a banda Maldita, uma das mais conheçidas no palco secundario do maquinaria, logo depois começou o Hard Rock do Janes Addiction: nada conta quem goste da banda, mas a voz do Perry Farrel é insuportavel, aguda e irritante. Não gostamos de hard rock, mas achei interessante que eles fizeram uma homenagem ao Brasil: os integrantes da banda pegaram tambores e percurssões e tentaram tocar um carnaval para descontrair ao fim do show. Mas mesmo assim, a banda acabou com meus ouvidos, e estava cansado e com sono, e fui obrigado a me retirar do show antes do Faith no More tocar. Gosto de poucas musicas deles e o prejuizo não foi tão grande. Mas pelo que li a respeito em varios veículos e atraves de meus proprios amigos, Mike Patton arrebentou a boca do balão e foi um autentico Frontman.
Resumindo: o Maquinaria Festival foi uma otima experiência para acompanhar o Deftones, conheçer um pouco de São Paulo e se divertir com os amigos. Não pude acompanhar o evento no Domingo, até porque as bandas não me agradam, mas não houve nenhum problema grave e o festival fez os fãs das bandas Panic! at the Disco, Evanescence e entre outros curtirem o domingão. Que venha 2010 !
Pontos Positivos do Evento
* Bandas conceituadas no cenario internacional: Deftones, Faith no More, Janes Addiction e Evanescence
* Uma boa localização, o evento não foi realizado no interior ou em algum lugar longe da metropole paulistana
* Apesar de ser um festival, todas as bandas tiveram um tempo considerável para tocar, e assim, não desapontar ninguem.
*Tendas para vendas de camisas das bandas e camisas do próprio festival
*Telão passando os shows
* A Organização do evento foi muito bem realizada
Pontos Negativos
*Ingressos: tanto os ingressos para a pista comum quanto para a pista Premium estavam caros, na pista comum, 200 reais o ingresso e 100 a meia era até aceitavel, agora pagar 400 reais para assitir aos shows na pista Premium, só para quem tem muita verba.
*Preços dos alimentos e das bebidas: além de serem caros, a qualidade dos alimentos foi questionada, o evento poderia ter feito uma parçeria com alguma rede de lanchonetes de São Paulo
*Banheiros: no local foram instalados cerca de 20 banheiros químicos. Resultado: filas enormes para usar os mesmos, e não havia papel higiênico e nem uma torneira para lavar as mãos.
PAPA ROACH, que tem vários discos de platina e já foi nomeado para o Grammy, anunciou planos para seu novo álbum, "Time For Annihilation… On the Road and On the Record", previsto para 31 de agosto, e sua mudança para o selo Top Independent Rock, Eleven Seven Music.
